quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Quando somos crianças sonhamos sempre alto, sabemos exatamente quem queremos ser, qual profissão seguir, o que queremos fazer e com quem queremos estar. Aprendemos desde cedo a procurar pelos sinais que a vida nos dá, mas em vez de serem seguidas dessa forma, crescemos e com isso aparecem as duvidas.
Dúvidas que se tornam infinitas, já não sabemos mais quem somos muito menos quem queremos nos tornar, o simples ato de decidir, seguir um caminho confunde e traz muitas bifurcações quando mais tentamos avançar ao futuro. A mente de um jovem é tão criativa que ocasionalmente torna-se uma grande confusão. Eu não sei se isso é algo meu, mas parece que com o passar do tempo as pessoas ao meu redor foram se encontrando e eu estava apenas agindo no modo automático. Será que foi algo que deixei de fazer no passado ou é apenas o fato de estar me tornando adulta e não ter ideia ou referencia do que posso ser no meu futuro? Essas questões infelizmente não podem ser respondidas e viver é isso, atravessar tantos desafios encontrados pelo caminho.
Estou saindo do “modo automático” e avançando em algo desconhecido, fazendo coisas que talvez não sejam corretas para meus pensamentos, mas talvez eu esteja me encontrando de um modo diferente, aprendendo de uma forma diferente, criando um caminho onde tudo que foi aprendido e vivido me servirá de inteligência e experiência. E que isso seja um modo de ver a vida, sentir sensações e criar diferentes hábitos. Ninguém nasce sabendo quem vai se tornar, mas uma pergunta você ainda vai fazer para si mesmo: "Que tipo de pessoa eu quero ser?". Quem eu quero me tornar.

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